terça-feira, 4 de junho de 2013

Impasse nas negociações poderá levar servidores da saúde de Rondônia à greve

Na segunda-feira (27) o Chefe da Casa Civil do Governo do Estado de Rondônia, Marco Antonio de Faria, se reuniu com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), Caio Marin, e os diretores Davi Mariano e Golberi Paixão; além do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Itamar Ferreira. O objetivo foi tentar estabelecer uma negociação efetiva que evite uma greve dos servidores da saúde, que estão insatisfeitos com o descumprimento de compromissos, postura da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e outras pendências de interesse da categoria.

O Chefe da Civil se prontificou a intermediar e supervisionar uma nova tentativa de entendimento com a Mesa Permanente de Negociação, sobre a qual os sindicalistas reclamam que não apresenta nenhum resultado concreto. O Sindsaúde apresentou as principais reclamações dos servidores, como o Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS), que já foi homologado pelo Conselho Estadual de Saúde, pelas secretárias Estadual de Saúde e de Administração; sendo que se encontra na Casa Civil desde setembro de 2011, aguardando decisão do governo para ser enviado à Assembleia Legislativa.

Há um grande descontentamento em relação à progressão e realinhamento de nível, também negociado durante a greve de 27 dias de maio de 2012, que continua com 980  servidores sem ter sido contemplados, por causa de problemas de controle administrativo do próprio governo; além dos retroativos entre maio do ano passado e abril de 2013, que continuam pendentes. Outra reclamação é em relação à atuação da PGE, que não resolve o parecer sobre a insalubridade, prejudicando centenas de servidores; bem como, não emite pareceres favoráveis sobre a licença-prêmio dos demitidos pelo governo Bianco.

A direção do Sindsaúde informou ao Chefe da Casa Civil sobre a expectativa da entidade de que, desta vez, a Mesa de Permanente de Negociação apresente respostas e propostas concretas sobre todos os pontos pendentes, que não são reivindicações novas, mas compromissos firmados pelo governo na greve do ano passado. A reunião deverá acontecer nesta quarta-feira (28) e o resultado será apresentado para a categoria em assembleia que deverá ser realizada na próxima semana. Se persistir o resultado negativo das reuniões anteriores, os sindicalistas não têm dúvidas de que os servidores vão querer entrar em greve.

fonte: cut.org.br

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