quinta-feira, 27 de junho de 2013

Metalúrgicos do Rio Grande do Sul deflagram greve por tempo indeterminado

Após uma série de reuniões de negociação da pauta da campanha salarial da categoria que não resultou em nenhum avanço, os metalúrgicos do Rio Grande do Sul decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (27).

As propostas de reajuste salarial apresentadas pelos sindicatos patronais do setor de Máquinas Agrícolas foram refutadas pela categoria, cuja data-base é 1º de maio. Os trabalhadores reivindicam, além de melhores salários, a aprovação de cláusulas sociais como:
- Acesso ao local de trabalho por entidade sindicais de trabalhadores visando a realização de assembleias e eleições sindicais e para CIPA;
- Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários;
- Auxílio creche garantido para crianças de zero a seis anos;
- Alimentação: as empresas que se beneficiam de financiamentos governamentais deverão, em contrapartida, fazer uso de alimentos saudáveis da Produção Agroecológica Integrada, produzida pela agricultura camponesa em seus programas de alimentação.
Desde a última sexta-feira os sindicatos da base da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT estão promovendo pesquisas e assembleias com os a categoriapara avaliar a situação. Todos os trabalhadores das empresas consultadas aprovaram a greve. Confira aqui um resumo:
- Em Horizontina, 94,9% são a favor de greve na John Deere.
- Panambi teve 83,12% de aprovação da greve na fábrica Kepler Weber.
- Em Passo Fundo, 84% dos metalúrgicos da Semeato vão cruzar os braços. A última proposta dos patrões, de 8,5% de reajuste, foi rejeitada por 89% dos trabalhadores.

Na quinta-feira, 27, haverá assembleia no Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre para a aprovação da greve nas empresas da região metropolitana.

As assembleias também seguem nas outras cidades do Estado.

fonte: cut.org.br

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