segunda-feira, 10 de junho de 2013

Trabalhadores da Alimentação de São Paulo -SP intensificam mobilização e podem ir à greve

Terminaram sem acordo as três rodadas de negociações das convenções coletivas de trabalho deste 1º semestre realizadas ontem (dia 4) e hoje (dia5) pela Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do ESP) e sindicatos filiados. No dia 4, pela manhã, foi realizada a reunião do setor de bebidas. À tarde, a de doces e conservas. No dia 5, pela manhã, foi a vez das usinas de açúcar.

Os dirigentes sindicais insistiram no reajuste da inflação do período pelo INPC mais 2% de aumento real. Segundo Marcos Araújo, coordenador do setor de doces e conservas, os trabalhadores deram um prazo até o dia 17 para as empresas darem uma resposta sobre a proposta feita aos patrões: aumento real de 2%, cesta básica passa de R$ 70,00 para R$ 100,00; auxílio creche de um ano; atestados de acompanhamento médico abonados e kit para manutenção de uniformes.

“Se os patrões não atenderem estas reivindicações vamos publicar editais para realizarmos greves em todo o Estado. Vamos intensificar a mobilização dos trabalhadores nas bases”, declarou. O setor tem 20 mil trabalhadores aproximadamente.

Quanto ao setor de bebidas, nova reunião com o patronal foi marcada para o dia 11. Eurides Silva, coordenador do setor, informou que os trabalhadores querem 2% de aumento real e o percentual do reajuste salarial (INPC mais aumento real) será usado para corrigir as demais cláusulas.
Já João Agostinho Pereira, coordenador do setor de usinas, disse que os patrões ofereceram apenas a inflação do período. “A proposta foi recusada e nova rodada foi marcada para o dia 17”, disse.

fonte: fsindical.org.br

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