quarta-feira, 26 de junho de 2013

Trabalhadores em Educação deflagram greve no Acre

No primeiro dia de greve, professores e funcionários de escolas do Acre reuniram-se em uma nova assembleia geral realizada em frente ao Palácio Rio Branco, na manhã desta terça-feira (25). Os presidentes do sindicatos levaram a público os pontos negociados com a equipe de governo do Acre para que, junto com a categoria, pudessem decidir o rumo da paralisação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), João Sandim, algumas das pautas de reivindicações começam a ser atendidas pelo governo. "Temos avanços claros nas discussões e vamos passar para a categoria. Mais de R$ 33 milhões já poderão ser implementados a partir de 2014 na Educação. Em novembro, esse valor pode ser elevado, dependendo da receita do estado", diz.

Sandim afirma que o governo se comprometeu a satisfazer outras reivindicações a partir do próximo ano. "Nós temos a questão do reenquadramento, que o governo pretende fazer gradativamente. A equiparação salarial de efetivos e provisórios e 3,5 mil vagas para concurso público efetivo, sendo mil para técnicos e demais para professores. Tudo para cumprimento em 2014", afirma.

Para a diretora do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac), Alcilene Gurgel, as contrapropostas são um avanço significativo. "Não tinha nada e agora já começa a se desenhar algumas coisas que contemplem a Educação. Tudo isso nós vamos colocar para a categoria decidir o que acha melhor. Mas não posso afirmar que seja o fim da greve", acrescenta.

Grupo de alunos apoia profissionais
Com cartazes, grupo de alunos da rede pública de ensino demonstraram apoio aos profissionais e pediram mais atenção do governo para a Educação. Wilmiton Luz, de 17 anos, estuda o 3º ano nas escola Ejorb. Ele acredita que as reivindicações dos professores são justas. "Se não tivessem os professores, não teria nenhuma outra profissão. A categoria é importante e necessitada. Acho justo que ela ganhe bem", diz.

fonte: fsindical.org.br

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