terça-feira, 27 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO EM GREVE: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso se mobilizam!

Professores decidem manter greve nas escolas estaduais do Rio

Os professores das escolas estaduais do Rio decidiram nesta terça-feira (27) manter a greve iniciada no dia 8 de agosto. A votação foi realizada em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio com a participação de mais de 200 pessoas, de acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe).

O sindicato reivindica um aumento de 28% para compensar "as perdas salariais".

"Em junho passado, o governo nos deu um aumento de 8%, mas isso não é suficiente para cobrir nossas perdas", afirmou Beatriz Lugão, diretora do Sindicato. Outra exigência é que cada professor esteja vinculado a apenas uma escola.

"Existem casos de professores com uma matrícula sendo obrigados a dar aula em até quatro escolas", acrescentou Beatriz.

A próxima assembleia dos professores foi marcada para sexta-feira, 30 de agosto, às 14h, no centro do Rio (em local ainda a ser definido), com a participação também dos profissionais da rede municipal.

Na segunda-feira (26), os professores da rede municipal já haviam optado pela manutenção da greve, mesmo depois de proposta de reajuste. As duas categorias estão paralisadas desde o dia 8 deste mês.

fonte: folhasp.com.br

Em greve por tempo indeterminado: educadores do RS cobram melhorias nas condições de trabalho

CPERS/Sindicato seguirá dialogando com a comunidade escolar buscando apoio à greve, fortalecendo as ações e a denúncia da reforma do ensino médio

Os trabalhadores estaduais da educação decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de sexta-feira (23). A decisão foi tomada em assembleia geral realizada, na tarde de sexta, no auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre.
No sábado, 24, o Comando de Greve se reuniu para discutir e preparar as atividades da paralisação. O encontro foi na sede central do sindicato, na capital, a partir das 9 horas. No mesmo dia, comandos foram formados nos 42 núcleos da entidade, distribuídos pelo Estado.
A categoria reivindica o pagamento do piso salarial para professores, hoje com valor de R$ 1.567,00 para uma jornada de 40 horas semanais. A jornada de trabalho no RS é de 20 horas semanais.
Entre as reivindicações também estão: a criação de um piso salarial (com o mesmo valor do piso dos professores) para os funcionários de escola; a regularização das promoções; e a suspensão da reforma do ensino médio.
O CPERS/Sindicato continuará discutindo com a comunidade escolar buscando o apoio à greve, fortalecendo as ações e a denúncia da reforma do ensino médio.
Duas atividades já estão marcadas: uma no dia 28 de agosto, de âmbito estadual; e outra, no dia 30 de agosto, quando serão realizadas manifestações unitárias, no Dia Nacional de Paralisação.

fonte: cut.org.br

Educadores mantém greve e estabelecem calendário de mobilizações em Mato Grosso

Panfletagem e acampamento são ações previstas para os próximos dias

Os trabalhadores da educação da rede estadual de ensino estabeleceram um calendário de mobilizações de greve para os próximos dias em Mato Grosso. A decisão deliberada em assembleia geral realizada na capital nesta segunda (26) tem como objetivo pressionar o governo estadual a atender as reivindicações da categoria. A agenda de manifestações iniciou após a assembleia com uma passeata pelo Centro de Cuiabá, em que os educadores reafirmaram a luta por melhores condições de trabalho.
Na quadra esportiva da Escola Estadual Presidente Médici a rede estadual de educação discordou do posicionamento do governo estadual até o momento. O anúncio de classificados no último concurso aquém do necessário e a falta de comprometimento com a pauta de reivindicações da categoria, levaram os trabalhadores mais uma vez a reafirmar a paralisação das atividades.
Mais de 90% dos educadores aderiram à greve em Mato Grosso, fortalecendo o movimento  em avaliação do quadro durante a assembleia geral. Stefanie Marcele é professora da Escola Estadual Liceu Cuiabano e compartilhou o sentimento de luta com os colegas. "Algumas semanas estamos em greve e devemos continuar cada vez mais fortalecidos. Nós vamos deliberar por um acampamento e estamos a caminho da vitória, de uma educação pública de qualidade", disse antes da realização da votação que deliberou a continuidade do movimento paredista.
O membro da União Nacional dos Estudantes (UNE) Rarikan Heven afirma que os estudantes estão ao lado dos trabalhadores nesta empreitada e colaborarão nas manifestações. "Os estudantes de Mato Grosso apoiam a greve dos profissionais da educação. Vamos engrossar esse movimento para exigir mais educação e respeito ao nosso povo".
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) João Dourado defendeu a livre manifestação grevista e criticou o atual posicionamento do governador. "O governador tem dito que não conversa com quem está em greve. Isso demonstra intransigência. Não podemos ficar refém de um modelo econômico que prioriza o agronegócio".
Documento do governo é rejeitado
A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Miriam Botelho leu o documento do governo que aponta um calendário de chamamento dos classificados no último concurso e sugere a criação de um comissão para estudar a dobra do poder de compra dos trabalhadores.
No entanto, o documento foi amplamente rejeitado. Os educadores apontaram a tentativa de prorrogação da pauta, que há 2 anos é conhecida pelo governo estadual. Além disso, o presidente do Sintep/MT Henrique Lopes do Nascimento apresentou informações do lotacionograma da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), divulgado na última semana, que apontam para mais de 50% dos funcionários da pasta contratados temporariamente. Existem ainda servidores de outras pastas do governo, que recebem pela folha da educação, como consta em relatório, sugerindo o desvio dos recursos devidos da educação.
Passeata em Cuiabá
Cerca de 1,5 mil educadores saíram em passeata da Escola Estadual Presidente Médici  em direção à praça Alencastro. Os manifestantes ocuparam as avenidas Mato Grosso, Tenente-Coronel Duarte, Getúlio Vargas, Treze de Junho, Isaac Póvoas, Prainha retornarndo à Getúlio Vargas e terminando o ato na praça em frente à Prefeitura.
Pela 3ª vez em 13 dias, desde que a paralisação iniciou em Mato Grosso, os trabalhadores da rede estadual de ensino realizam passeata em Cuiabá. O presidente do Sintep/MT reforçou a adesão da categoria à greve na Capital e interior e afirmou que a greve persiste até que o governo atenda às reivindicações.
Henrique lembrou do calendário de mobilizações aprovado na assembleia e convidou todos a continuarem na luta por melhores condições de trabalho e mais investimentos para a educação.

Calendário de mobilização
27 de agosto: participar da sessão noturna da Assembleia Legislativa
28 de agosto: ocupar a Assembleia Legislativa durante o dia com a presença de caravanas do interior, inclusive fazendo refeição no espaço
29 de agosto: Dia "D" de atividades de panfletagens simultâneas em rodovias e em vias de grande circulação nos municípios com material que esclareça qual a marca do governo Silval na educação de Mato Grosso. Mostrar nos semáforos faixas com a marca do governo Silval.
30 de agosto: Dia nacional de mobilização e paralisação, participação nas manifestações encaminhadas pelas centrais sindicais e movimentos sociais
2 de setembro: ato público às 15h no CPA com concentração na praça Ulisses Guimarães.

fonte: cut.org.br

Sindicato convoca greve contra mudanças no ensino de SP

O Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal (Sinpeem), o maior da categoria, afirma que a Prefeitura de São Paulo ignorou a opinião dos profissionais da educação na formulação do programa de reestruturação e convoca paralisação para o dia 30. O ato está marcado para as 13 horas, na frente da Prefeitura, no centro. A manifestação vai reforçar a paralisação nacional convocada pela Central Única do Trabalhadores (CUT).

"Não podemos, de forma alguma, nos submeter aos argumentos superficiais daqueles que identificam a organização do ensino em ciclos e a progressão continuada como responsáveis pelo fracasso escolar e a baixa qualidade da educação nem aceitar que responsabilizem os profissionais de educação", afirma em nota o presidente do sindicato, Claudio Fonseca. A nota ainda ataca os planos da gestão em manter o sistema de conveniamento das creches.

A Aprofem, outro sindicato da categoria, abriu uma consulta própria sobre as linhas do programa. A ideia, segundo o presidente do órgão, Ismael Nery Palhares Junior, é ouvir os associados e também os professores da rede. "A consulta pública da Prefeitura é muito ampla, daí a iniciativa de fazer uma consulta com os principais responsáveis pela educação da cidade."

Palhares também critica o fato de os professores e sindicatos não terem sido consultados para a construção da proposta. "Para um leitor desatento, parece que não havia vida inteligente no ensino municipal, que não se fazia nada. Isso foi ruim para o profissionais."

Uma das preocupações da categoria, segundo a Aprofem, é garantir a jornada de trabalho dos professores. Como a organização para atribuição de aulas já começa em setembro, com concursos de remoção, há dúvida em relação a quem pretende mudar e ficar sem aula. A Prefeitura afirmou que não haverá redução da jornada. 

fonte: estadao.com.br

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