terça-feira, 7 de junho de 2011

Greve em Joinville continua e nova reunião deve acontecer na quarta-feira

Em menos de 24 horas, integrantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) e da Prefeitura sentaram três vezes para negociar na segunda-feira. Mas não entraram num acordo. E a greve dos servidores continua.

No meio da tarde, os vereadores convocaram o chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco, e o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, para um encontro na sala do presidente. Lá, queriam se inteirar das últimas conversas.

A reunião durou mais de uma hora. Depois de apresentada a versão de cada um dos lados, Dalbosco fez um pedido para que a audiência fosse cancelada, já que não se definiria nada no encontro.

Os vereadores voltam a discutir a questão na quarta-feira à tarde. É que, pela manhã, Prefeitura e Sinsej têm um novo encontro.

— A audiência foi marcada quando não havia conversa entre as duas partes. Agora, parece que as coisas andaram e, por isso, achamos prudente esperar até quarta-feira —, disse a vereadora Tânia Eberhardt, que pediu a audiência.

O dia terminou com uma assembleia popular na praça da Bandeira. Segundo a Polícia Militar, mais de 3 mil pessoas acompanharam a movimentação. E se não houve gols na segunda-feira, restou a esperança de que o fim da greve ganhe de goleada na quarta-feira.

Assembleia Popular com a presença de 3 mil pessoas!

“Recusamos porque não tinha nada de novo”
Entrevista/Ulrich Beathalter

CLICRBS – Por que o sindicato recusou as propostas oferecidas pela Prefeitura?
Ulrich – Recusamos porque não tinha nada de novo. A gente não conseguiu avançar na questão do reajuste salarial. Nossa data base é maio e a Prefeitura está considerando repor o nosso salário a partir de outubro. O que os servidores estão pedindo é o respeito à data-base, a antecipação da inflação para maio, da mesma forma como acontece com todas as categorias.

CLICRBS – Se a Prefeitura voltar atrás e disser que vai pagar os dias parados, a greve para?
Ulrich – É um avanço considerável. A categoria vai avaliar e decidir o quanto isso é suficiente para o retorno ao trabalho. Há outros itens importantes e a remuneração é a primeira.

CLICRBS – O fim da greve depende especificamente da antecipação do aumento salarial?
Ulrich – Passa pela questão do reajuste. Já perdemos a inflação nos últimos 12 meses. Não é justo ficar prorrogando.

fonte: www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jspuf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a3340513.xml

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