Os 25 mil trabalhadores da obra do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), um dos maiores projetos da Petrobras em andamento, cruzaram os braços nesta sexta-feira, segundo o sindicato da categoria.
Canteiro de obras de refinaria no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; trabalhadores param pela 6º vez |
Esta é a sexta paralisação realizada no empreendimento desde o início das obras, em 2008.
De acordo com o Sinticom (Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região), os empregados querem 12% de aumento salarial e os patrões, reunidos em dois sindicatos, ofereceram 5,5% na primeira rodada de negociações.
Na próxima quinta-feira será realizada uma assembleia com os empregados para decidir se a proposta de aumento salarial será modificada, a fim de abrir uma nova rodada de negociações com os patrões.
Segundo a assessoria do Sinticom, a nova proposta patronal seria de aumento de 7,5% mais abono de R$ 50 para compensar as horas que os trabalhadores levam para chegar ao trabalho.
O Comperj está sendo construído em Itaboraí, a 45 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. A greve atrasa ainda mais a execução da obra, que deveria ser entregue em setembro deste ano mas já havia sido adiada para 2014.
COMPLEXO PETROQUÍMICO
O complexo é um dos maiores projetos em andamento da Petrobras e está incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com custo estimado de US$ 12,7 bilhões.
Na primeira etapa, prevista para 2014, o Comperj irá processar diariamente 165 mil barris de petróleo para produzir óleo diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação, coque, GLP (gás de cozinha) e óleo combustível.
Além de refino, o projeto ainda contará com unidades de produção de lubrificantes e de processamento do gás natural produzido no pré-sal, que poderá ser utilizado como matéria-prima para as plantas petroquímicas.
fonte: folhasp.com.br
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