sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Greve para mais uma vez obra de complexo da Petrobras


Os 25 mil trabalhadores da obra do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), um dos maiores projetos da Petrobras em andamento, cruzaram os braços nesta sexta-feira, segundo o sindicato da categoria.

Canteiro de obras de refinaria no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; trabalhadores param pela 6º vez
Esta é a sexta paralisação realizada no empreendimento desde o início das obras, em 2008.

De acordo com o Sinticom (Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região), os empregados querem 12% de aumento salarial e os patrões, reunidos em dois sindicatos, ofereceram 5,5% na primeira rodada de negociações.

Na próxima quinta-feira será realizada uma assembleia com os empregados para decidir se a proposta de aumento salarial será modificada, a fim de abrir uma nova rodada de negociações com os patrões.

Segundo a assessoria do Sinticom, a nova proposta patronal seria de aumento de 7,5% mais abono de R$ 50 para compensar as horas que os trabalhadores levam para chegar ao trabalho.

O Comperj está sendo construído em Itaboraí, a 45 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. A greve atrasa ainda mais a execução da obra, que deveria ser entregue em setembro deste ano mas já havia sido adiada para 2014.

COMPLEXO PETROQUÍMICO

O complexo é um dos maiores projetos em andamento da Petrobras e está incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com custo estimado de US$ 12,7 bilhões.

Na primeira etapa, prevista para 2014, o Comperj irá processar diariamente 165 mil barris de petróleo para produzir óleo diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação, coque, GLP (gás de cozinha) e óleo combustível.

Além de refino, o projeto ainda contará com unidades de produção de lubrificantes e de processamento do gás natural produzido no pré-sal, que poderá ser utilizado como matéria-prima para as plantas petroquímicas.

fonte: folhasp.com.br

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