segunda-feira, 24 de março de 2014

EDUCAÇÃO: Buenos Aires - Arg, Estaduais do Tocantis, Municipais de Caruaru - PE e de Curitiba - PR EM LUTA!

Justiça argentina ordena fim da greve que afeta 3 milhões de alunos

A Justiça da Argentina ordenou neste sábado "o fim imediato da greve" dos professores da província de Buenos Aires, que concentra mais de três milhões de alunos, e que já atrasou em 13 dias o início do período letivo, informou a agência oficial Télam. O juiz Francisco Terrier aceitou o pedido de uma medida cautelar apresentada na sexta-feira, junto com um recurso de amparo, feitos pelo Defensor público Carlos Bonicato, para obrigar os sindicatos a voltarem às salas de aula imediatamente.

A decisão obriga também as partes a continuarem as negociações sobre reajuste salarial. Os sindicatos ainda não se pronunciaram sobre o acatamento da decisão judicial. As aulas deverão começar na próxima terça-feira, já que na segunda-feira é feriado na Argentina, para que não se vulnere o "direito à educação" dos alunos.

Após o fracasso das negociações salariais coletivas, iniciadas há mais três semanas, o governo da província de Buenos Aires, a mais povoada do país, decretou um aumento salarial do 30,9%. Mas não houve acordo e os sindicatos decidiram manter a greve por tempo indeterminado, já que reivindicam um reajuste de no mínimo 35%.

Sexta-feira, no 13º dia de greve, a Defensoria Pública da província apresentou um recurso na Justiça para forçar o fim da greve ao alegar que "existe um conflito de direitos e o direito à educação das crianças está acima do de greve", diz o pedido.

O governo liderado pelo governista Daniel Scioli avalia acrescentar horas de aulas nas primeiras semanas, reduzir as férias de inverno ou estabelecer dias letivos também aos sábados para compensar os dias perdidos.

Esses 13 dias de greve igualam o tempo de paralisação de 2013, a maior em dez anos. As negociações salariais do setor educativo são umas das mais conflituosas da Argentina porque servem como referência para as dos outros sindicatos.

fonte: terra.com.br

Professores estaduais entram em greve no Tocantins

Os professores da rede estadual do Tocantins entraram em greve nesta segunda-feira (24). A rede tem 538 escolas que atendem 180 mil alunos. Atualmente são 5.400 professores efetivos em sala de aula.

A greve foi decidia em assembleia realizada na última terça-feira (18) pela categoria.

Os professores pedem, entre outras coisas, a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, correção e reajuste salarial, eleição direta para a direção de cada escola e municipalização das séries iniciais.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Educação e Cultura disse que ainda não concluiu o levantamento sobre quantas unidades aderiram à greve no primeiro dia de paralisação.

A pasta informou que as escolas atingidas pela greve terão que repor as aulas perdidas, o que será organizada por cada unidade de ensino.

Em nota, a secretaria disse ainda que está dialogando com o sindicato e que uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira (31).

"Muitas das reivindicações do sindicato já tiveram encaminhamentos. As demais, como as relacionadas ao Plano de Cargos e Salários e progressões, estão sob análise da Secretaria de Estado da Administração, porque necessitam de estudos de impactos financeiro e administrativo que serão apresentados na reunião já marcada para o próximo dia 31", disse a secretaria.

fonte: uol.com.br

Prefeitura de Caruaru mantém discurso duro contra professores grevistas e pede às famílias que levem as crianças para a escola

A Prefeitura de Caruaru informa aos pais de alunos que tomará todas as medidas jurídicas e administrativas ao seu alcance para fazer cumprir a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco pela ilegalidade da greve dos professores, com a exigência da volta imediata ao trabalho.

A Prefeitura considera da maior gravidade a posição inconsequente do Sindicato dos Servidores (SISMUC) de confronto aberto e desrespeitoso à determinação judicial e reitera que não sentará à Mesa de Negociações, sob qualquer hipótese, enquanto persistir a paralisação.

Ao mesmo tempo, o Governo Municipal pede às famílias dos alunos que os conduzam às escolas e procurem diretamente os gestores que estão orientados para receber as crianças e encaminhá-las às atividades escolares e recreativas.

Fica mais uma vez renovada a convocação para que os professores que ainda não voltaram ao trabalho considerem, em primeiro lugar, o direito dos alunos à educação e retornem imediatamente à sua nobre atividade de promover o ensino e a aprendizagem.

fonte: http://www.blogdeigormaciel.com.br/

Educadores de Curitiba encerram greve após compromissos anunciados pelo prefeito

Uma assembleia realizada no sábado (22) colocou fim à greve dos educadores de Curitiba. Representantes da categoria foram recebidos pelo prefeito Gustavo Fruet que formou a realização de uma força tarefa para avaliar todos os cenários possíveis com a pauta dos educadores. Entre os pontos que serão analisados está a redução da jornada de trabalho e a valorização dos profissionais da educação infantil.

O estudo será apresentado aos educadores e ao próprio prefeito no dia 8 de abril. Os cenários vão desde a jornada de 40 horas e hora atividade de 33%, jornada de 30 horas com hora atividade de 20 ou 33%, além de outras possibilidades. A aposentadoria especial de 25 anos e a eleição de direção são pontos considerados conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras durante a greve.

Na mesa de negociação, o prefeito disse que abrirá as contas da Prefeitura para que o grupo estude todas as possibilidades: “Eu deixo claro que quero transformar a carreira de educador”, disse Fruet. Participaram da mesa, além do prefeito, os secretários Roberlayne Roballo, Meroujy Cavet e Ricardo Mc Donald. Já os trabalhadores foram representados por uma comissão eleita, pelo Departamento Jurídico e pela presidente da CUT, Regina Cruz.

“Foi uma greve difícil e que exigiu muito da categoria, mas que mostrou a sua união e a sua disposição de luta, dois fatores que marcam a história do Sismuc. A CUT esteve ao lado do Sindicato e continuará apoiando o Sismuc nos próximos passos. Foi dado um passo importante, mas a luta continua”, disse a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.

Nos próximos passos os educadores permaneceram com o indicativo de greve até o dia 8 de abril. O objetivo é manter a mobilização. No dia 29 de março, aniversário de Curitiba, um novo ato está marcado para às 10h na praça que leva o nome do dia do aniversário da cidade.

O Sindicato ainda informou que uma reunião será realizada nesta segunda-feira (24) para discutir o desconto dos dias de greve a multa diária de R$ 80 mil.

fonte: cut.org.br

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